White Canyon retorna com seu segundo álbum, Spectral Illusion, e, como a capa sugere, há um toque mais sombrio e místico na música, embora ela não perca nada do refinamento e da graça melódica de seu antecessor. Há um toque clássico nesta coleção; tudo é feito tão bem que é difícil não se render, mesmo que sua preferência musical seja pelo cru e não pelo refinado. A dupla aqui submerge você em paisagens sonoras sombrias onde espíritos dançam e memórias desbotadas sussurram. White Canyon são guias perfeitos, pois suavizam os picos agudos dos agudos e amortecem as quedas mais profundas até os mínimos. Abrindo com a faixa-título, há um belo toque latino nas guitarras enquanto entramos no mundo suavemente distorcido da psicologia dos sonhos. Vocais respiram e guitarras
hipnotize enquanto a música ganha poder; é realmente uma coisa atraente e seus seis minutos e meio mal parecem suficientes. 'Sensitive Fate' é construído sobre um drone estrondoso onde guitarras vibrantes emolduram um vocal feminino suave que é entregue em um estilo shoegaze sonhador, enquanto 'Endless Sea' se estende apropriadamente por nove minutos com seu suave vocal duplo sugerindo a eternidade enquanto a música aumenta e pulsos. Há poder nas palavras, embora elas mal saiam do fundo. Eles trazem segurança ao desconhecido e revelam beleza na escuridão que está ao redor. A faixa final, 'Oroboros', é impressionante, com vozes elegíacas escondidas atrás de um trabalho de guitarra lindamente sombrio para criar momentos que são dolorosamente bonitos. Ele muda de pele em um final inteligente que funciona muito melhor do que um fade out mal considerado. Há momentos mais fortes. 'Seven Kingdoms' cresce a partir de um começo suave para estabelecer alguns sons de guitarra impressionantes, 'Electric Ghost' martela suavemente seus sentidos enquanto as guitarras vibram por toda parte, e 'Look Up To The Sky' com suas flautas e sinos entrelaçados sugere a psicologia dos anos 1960. .